quinta-feira, 12 de março de 2009

Ato contra o ‘choque de ordem’, na sexta, 13, às 17h, na Central do Brasil, no Centro do Rio de Janeiro

Como todos sabem sou contra qualquer governo que é duro com a população, portanto o prefeito do Rio de Janeiro não poderia ficar de fora

Fonte: Agência Petroleira de Notícias www.apn.org.br


Se a insatisfação popular for o termômetro, deverá reunir milhares de pessoas o ato público programado para sexta-feira, 13/3, às 17h, na Central do Brasil, em protesto contra o ‘choque de ordem’ do prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB).

A manifestação está sendo convocado pelos que se sentem mais prejudicados pelo atual prefeito: trabalhadores da economia informal e aqueles que moram em áreas ou imóveis não regularizadas, que representam a maior parte da população. De acordo com as estatísticas oficiais, de cada três cariocas, pelo menos um vive em favela, ocupação ou loteamento irregular. Já a maior parte da população considerada empregada atua na informalidade (a proporção seria de dois para cada três).

Os manifestantes argumentam que a operação ‘choque de ordem’ apenas reprime, mas não oferece uma política de habitação popular eficiente nem alternativa para quem trabalha sem carteira assinada.

Os protestos pretendem sensibilizar a sociedade e os poder público para as suas reivindicações: 1) por uma política de habitação que atenda às necessidades da população, na forma de financiamento e com construções em locais dotados de infra-estrutura, que ofereçam oportunidades de trabalho e estudo; 2) políticas de geração de emprego; 3) regularização do comércio informal e fim dos “roubos” (apreensões de mercadorias), pela Guarda Municipal.

Para que tais reivindicações sejam alcançadas, os manifestantes sugerem que a Prefeitura do Rio de Janeiro cobre impostos progressivos sobre imóveis desocupados e que não cumprem função social; que os órgãos competentes melhorem a fiscalização sobre as empresas, para que respeitem os direitos trabalhistas; e que as três esferas de governo priorizem as políticas sociais e combatam a corrupção, o desvio de verbas, a terceirização de mão-de-obra.



www.apn.org.br

Nenhum comentário: